Meu Pet, minha vida: como os bichanos podem aproveitar a área privativa e de lazer

17 de novembro de 2021

Os animais domésticos têm cada dia mais relevância na família e são responsáveis por gerar emoções positivas por onde passam. Chegar em casa e ver um rabinho abanando de felicidade ao lhe ver, umas orelhas em pé ou pulos de alegria pelas pernas, são sinais de que seu pet é mesmo a sua vida. Ano passado (2020), com o pico da pandemia do coronavírus e fase crítica de isolamento social, houve um crescimento de 400% na procura por cães e gatos para adoção.

Como arquiteta, eu fico de olho nessas tendências porque isso muda tudo na forma de habitação e projetos residenciais. Aí você me pergunta: “Mas qual é a fonte dessa informação por ‘pet friendly’, Lia? Esse dado foi registrado para a cidade de São Paulo, pela ONG União Internacional Protetora dos Animais (UIPA). O IBGE, em 2018, também já trazia o alerta, gente. Há quatro anos tínhamos 139,3 milhões de pets nas casas brasileiras. Um número até maior do que crianças. É verdade esse bilhete!

Por isso resolvi escrever sobre essas bolinhas de pelo que arrebatam nossos corações, nossas casas, e Yes!, nossos bolsos igualmente. Mas tudo vale à pena quando a alma não é pequena e sei que você é bem capaz de se deitar no chão para receber ‘lambeijos’.

Para a boa convivência no condomínio e no espaço privativo de seu lar, alguns cuidados com seu Pet são essenciais. Listo aqui alguns pontos para ficar de olho:

– Tem legislação para criar seu PET

Como você não vive na floresta ou em um sítio, há regras definidas na legislação brasileira para criar pets em condomínio. Os artigos 5º da Constituição Federal e o 1.228 do Código Civil asseguram o direito de ter animais em condomínio, considerando a propriedade privada. Mas há limites! Se você pensar em ter um gatil ou canil, complica. Em São Paulo, por exemplo, só podem ter 10 bichanos em cada apartamento. A quantidade é estipulada localmente. O condomínio não poderá proibir criar pets em casa. O Superior Tribunal de Justiça tem posicionamentos claros sobre isso. Agora, dentro dos limites legais, a administração do condomínio pode regulamentar a permanência deles na área comum, bem como se dará o trânsito e convivência.

– Boa convivência

Respeito ou a falta dele, aproxima e distancia pessoas. Por isso, a primeira premissa para usufruir de uma boa convivência no condomínio é respeitar o espaço alheio. Quando se tem um pet, alguns cuidados como evitar barulho demasiado, a exemplo de latidos, é um ponto de observação. Animais precisam estar com a saúde em dia e não se pode negligenciar passeios e formas de evitar o stress do bichano. Alguns projetos de área de lazer estão dando um show em prol do bem-estar animal! Vocês já conferiram o Pet Play no empreendimento Barra Garden da Celi? pode pôr link aqui Sério, é um verdadeiro parque de diversões para os ‘doguinhos’. Como tudo que eles querem é sinônimo de diversão, isso não significa que os vizinhos curtam brincar e interagir com eles… Então evite que o seu pet se aproxime dos demais moradores, crianças ou funcionários do condomínio sem a devida autorização e demonstração afetuosa de proximidade.

– Higiene e proteção

Manter a limpeza do seu bichinho e dos locais onde ele frequenta é um indício de preservação da saúde e dos cuidados básicos para criar um animal. Há muitos relatos nos condomínios sobre a falta de asseio quando os donos passeiam com seus filhotes e não recolhem fezes ou dejetos que o pet por ventura venha a expelir. Além de garantir a limpeza, criar um animalzinho também requer proteção. Se o seu cão late insistentemente ou assusta de alguma forma as pessoas, é recomendável o uso de focinheira, pois o bicho jamais poderá se tornar uma ameaça por onde ele passar. Inclusive, vale manter a rédea curta na coleira caso se tenha essa percepção. Este tipo de situação é mais comum com animais de grande porte. Por isso, cuidar dele e dos que lhe rodeiam, é dever de quem tem um pet para chamar de seu.

Espero que você tenha curtido minhas au-dicas.
Bjs da Lia.